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Retinopatia Diabética

O diabetes (diabetes mellitus) é uma doença onde há aumento da taxa de açúcar na circulação sanguínea. É uma doença cuja prevalência vem aumentando em vários países, inclusive no Brasil, e estima-se que no ano 2010 haverá 100 milhões de diabéticos no mundo. Basicamente, existem dois tipos de diabetes: tipo I ou insulino dependente, também chamado de juvenil devido ao aparecimento precoce e dependente da insulina para seu controle e o tipo II ou forma adulta ou não insulino dependente.

O diabetes também é uma das principais causas de cegueira do mundo juntamente com a degeneração macular, glaucoma e catarata. A principal alteração ocular causada pelo diabetes é a retinopatia diabética, ou seja, alterações da retina causada pelo diabetes.

Retinopatia Diabética

O diabetes é uma doença que afeta o sistema circulatório do nosso organismo. As alterações oculares decorrentes do diabetes iniciam-se com o comprometimento dos menores vasos da circulação sanguínea: os capilares. Ocorrem dilatações localizadas nos capilares para posteriormente haver obstrução dos mesmos, bloqueando a nutrição de partes da retina. Com a evolução, vasos retinianos maiores também são afetados. A falta de oxigenação dessas regiões estimula a proliferação de novos vasos (neovasos) que não tem a mesma estrutura dos vasos normais sendo mais frágeis e permeáveis a líquidos. Essa maior fragilidade e permeabilidade aumenta as chances de aparecimento de alterações na retina como as hemorragias. Estas, por sua vez, estimulam o aparecimento de tecido fibrótico que pode tracionar a retina levando ao seu descolamento. A não intervenção pelo médico oftalmologista no curso da retinopatia pode terminar em cegueira.

É importante enfatizar que o principal fator de risco para o desenvolvimento da retinopatia diabética é o tempo de duração do diabetes. Quanto mais tempo de diabetes, maiores as chances de alterações retinianas decorrentes desta doença. Além disso, das pessoas que apresentam retinopatia diabética, 20% apresentam algum grau mais avançado da doença.

Tratamento da Retinopatia Diabética

As alterações iniciais da retinopatia geralmente não necessitam de tratamento especializado pelo oftalmologista bastando o acompanhamento clínico e controle das taxas de glicose no sangue através de medicamentos, exercícios e/ou dieta.
Quando as alterações evoluem, o tratamento consiste na aplicação de laser de argônio na retina. O laser demonstrou ser uma arma poderosa no tratamento da retinopatia graças aos estudos iniciados nos Estados Unidos com o TDRS (Treatment of Diabetic Retinopathy Study) e posteriormente com o início mais precoce dos tratamentos: ETDRS (Early Treatment of Diabetic Retinopathy). Diabéticos que evoluiam para a cegueira puderam evitar essa situação com o tratamento a laser.
Para a indicação da necessidade do tratamento, observamos o fundo de olho ou utilizamos o exame de angiofluoresceinografia retiniana. Esse exame consiste na injeção endovenosa de um corante, a fluoresceina sódica, fotografando a retina para o estudo dos vasos retinianos.

Prevenção da Retinopatia

Como as alterações retinianas aparecem com o tempo, quanto melhor o controle clínico do diabetes e das alterações correlatas, principalmente a hipertensão arterial, mais tardias e menos graves serão as alterações retinianas.
 
     
 
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